top of page

PROJETOS E PESQUISA

O Grupo de Estudos e Práticas musicais (GEPMU) - Uenf,  acumula pesquisas e projetos correspondentes com a área musical. A mana chica, o fado, as sonoridades quilombolas, a folia de reis, o choro e o samba, são algumas das expressões tradicionais pesquisadas por estudantes da graduação e pós graduação da Uenf. 
 
Projeto Morrinho 

 

O projeto Morrinho pretende atuar numa região em Campos dos Goytacazes conhecida como “Comunidade do Morrinho”. Essa comunidade é reconhecida como um espaço cultural de constante criação e construção, um território musical há décadas que resiste a décadas. O que propiciou o reconhecimento por toda a cidade foi a interação da sua comunidade na construção, e surgimento de várias agremiações ritmicas tais como, tendo como elemento agregador , o SAMBA.. A importância desse espaço de manifestações culturais pode ser atestado pelas fama, reconhecimento e respeito adquirido por essas instituições como uma relevância significativa para a cultura e história da cidade, é o caso primeiramente da escola de samba Associação de Arte e Cultura, a “Mocidade Louca”, o Bloco de Samba “Os Psicodélicos”, “Banda do Morrinho”, o “Boi Motivo” e por último advindo de uma iniciativa entre moradores e as instituições mencionadas acima foi criado o “Grito de Carnaval”, com o alternativa para manter a tradição do carnaval de rua, já que a cidade não realizava o carnaval há dois anos.
Buscando a preservação cultural local, foram criadas oficinas voltadas a atender crianças, jovens e adultos como: oficinas de percussão, instrumentos de sopros e cordas, violão e cavaquinho, dança de salão e outros ritmos, oficinas de artesanato voltado para confecção do Boi-Pintadinho e burrinhas, oficinas de Reforço Escolar com aulas de História, Identidade e Literatura Afro
brasileira, tudo orientando pela “Velha guarda” dessas entidades. Este projeto tem como parceiros a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e a Escola Municipal Sagrada Família. É importante ressaltar que o conhecimento da cultura musical brasileira, e, sobretudo, a vivência da memória rítmica e histórica de nossa região tem sido prioridade em nosso projeto, buscando a construção de um espaço que permita o diálogo entre a história, identidade, tradição e criação, buscando a preservação da cultura local e municipal.

Folia de Reis em Cardoso Moreira ​
Pesquisa

A Folia de Reis originou-se nas manifestações populares trazidas ao Brasil por portugueses os quais se tornaram os principais influenciadores na cultura brasileira  e, especialmente, com a vinda dos padres jesuítas cujo objetivo era a catequização dos índios através do ensinamento da cultura ibérica, por intermédio dos cantos, instrumentos de sopro e percussivos, como flautas e chocalhos . Além disso, as alterações foram além alterando a própria noção de tempo com a implantação do calendário católico que chegou ao Brasil dividindo-se em Natal, São João e Páscoa, e assim, iniciavam as homenagens santificadoras e santificáveis nas devoções com promessas a santos e todos aqueles que a época seriam direcionados pela igreja católica no Brasil. Essas tradições passaram a ser influenciadas por cada região em suas especificidades locais, de etnia, e cultura que já se formavam nestes locais. A folia de reis como em outras manifestações culturais, segue padrões e divisões específicos, classificando cada participante da folia em: mestre, contramestre, palhaços e tocadores.

GOMES, Jorge Ray da Silva. O PROCESSO DE CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO CANTAR DA FOLIA DE REIS: UMA "MUSI-SACRA" NA CULTURA DE CARDOSO MOREIRA.

Geraldo Gamboa 
Pesquisa

Um dos principais nomes da Velha Guarda do samba de Campos dos Goytacazes-RJ, Geraldo Gamboa era conhecido pelo bom humor e pelas roupas impecáveis. Começou a compor quando era segurança do Hospital Henrique Roxo: para ocupar as horas quase sempre tranquilas, passou a levar papel e caneta para o trabalho. Foi assim que ele escreveu canções conhecidas do repertório de samba da planície, como "Aquela nota de 100", "Eu choro com razão", "Eu me sinto bem", "Valei-me, Senhor" e "Meu orgulho é ser Mangueira", que integram o repertório do CD Bambas da Planície, lançado em 2009.

A homenagem a Geraldo Gamboa foi realizada no dia 18/08/15, no Centro de Convenções Oscar Niemeyer na Uenf.

Gamboa chegou acompanhado da família e disse estar lisonjeado com a homenagem. Ele, que compôs mais de 40 sucessos, lembra que, no início da carreira, jamais imaginou que algum dia seria chamado a um palco para receber homenagens por sua obra. “Estou muito feliz e só tenho a agradecer”, disse um dos ícones da Velha Guarda do samba de Campos.

Quem abriu a noite de homenagens foi a amiga de palcos Lene Moraes, que não só cantou como mostrou a todos um Gamboa cheio de detalhes que poucos conheciam. “Falar de Gamboa sempre me emociona. Conheci sua obra e foi amor à primeira vista. Ele sempre com seu típico chapéu, beca impecável e voz contagiante. Suas composições são referências para minha carreira, tanto que tenho várias músicas gravadas

Além de compositor e cantor, Geraldo Gamboa foi segurança e até alfaiate. “Gamboa emprestou seu talento para confeccionar fantasias nas escolas de samba de Campos”, lembrou Lene.

Informações retiradas dos sites: http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/geraldo-gamboahttp://www.uenf.br/portal/index.php/br/homenagem-gamboa.html

Folia de Reis Estrela do Oriente
Pesquisa

A folia de Reis Estrela do Oriente é uma folia centenária que nasceu em 1913 em Cambuci, uma  pacata cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, e teve seu renascimento em 2013 em Macaé-RJ. Ainda lá em 2013 quando fora criada pelo mestre Geraldo Chaves, foi uma tradição passada de geração em geração na família Chaves, até nos tempos atuais ser comandada pela Dona Martha Maria Chaves, filha de mestre Geraldo Chaves, e por seu filho Jean Carlos Chaves, neto de mestre Geraldo, que é conhecido na cidade como Jean Macaé. Além de muitas particularidades, a folia de Reis Estrela do Oriente tem como marco desde a sua fundação ter sopros em sua formação. Mestre Geraldo Chaves era flautista e hoje seu neto, Jean Macaé, atua na folia de Reis Estrela do Oriente como mestre e flautista.

Fado em Quissamã

Pesquisa

Há homens que calçam tamancos, e as mulheres vestem saias coloridas. Em alguns trechos, os cavalheiros batem palmas com força e fazem um sapateado. Logo em seguida, eles e as damas giram de costas uns para os outros e trocam de lugar. E a festa segue pela noite com outras danças, músicas e ritmos, uma mistura que caracteriza o chamado fado negro de Quissamã, cidade do Norte Fluminense. Pode soar estranho, mas existe, sim, um fado do Rio de Janeiro. Um fado alegre, que praticamente em nada lembra o canto melancólico das portuguesas de xale. E não é de hoje que ele é cantado e dançado. As origens são um mistério. O que os poucos fadistas encontrados dizem é que o fado nasceu nas senzalas e que, até meados do século passado, era a principal diversão na zona rural.
Hoje, o fado reúne apenas 27 pessoas, muitas em idade avançada. Há quatro anos, morreu seu Valdemiro, o violonista mais importante, que levou com ele parte do repertório, que já misturou 17 ritmos e danças diferentes, como "mineira" e "extravagância". O fado sobrevive a duras penas, sem apoio e baseado na oralidade, de geração para geração


Leia mais: https://oglobo.globo.com/rio/fado-dancado-manifestacao-cultural-de-quissama-corre-risco-de-desaparecer-14071807#ixzz5DpzdMBxw 
stest 

O Choro 
Pesquisa

Embora já tenhamos acesso a uma produção recente, sobretudo no que tange a pesquisas acadêmicas e de estudos em torno da linguagem musical do Choro com abordagens históricas, sociais ou propriamente musicais, não é fácil encontrarmos entre eles algo com enfoque especial para as manifestações interioranas desta linguagem musical. Buscou-se, portanto, nesta pesquisa dar início a um esforço de registro,  investigação e contextualização de tais manifestações musicais no interior fluminense.

Sabe-se que a forma de tocar, de se expressar, de se comunicar e socializar musicalmente do Choro enquanto prática musical teve seu início ainda no final do século XIX na cidade do Rio de Janeiro e que o processo de desenvolvimento desta linguagem até sua consolidação como gênero musical foi contemplado por intensa interação de músicos de origens culturais diversas sendo inclusive, uma hipótese bastante fidedigna a presença de alguns músicos estrangeiros desde as primeiras rodas de Choro no Rio de Janeiro dado o contexto de desenvolvimento de uma sociedade cosmopolita ainda no início de sua formação. Anos mais tarde, no início do século XX, com a era radiofônica no Brasil estas expressões musicais caracteristicamente nacionais, ganham força e espaço para o desenvolvimento de suas primeiras atividades formais e, por que não dizer, profissionais.

A crescente presença e capilarização de emissoras radiofônicas espalhadas pelo território nacional ocorridas neste período contribuíram, em grande medida, para a construção de conexões daquilo que era veiculado nas ondas de rádio conformando as expressões culturais e artísticas vigentes tanto em âmbito regional como nacional por meio de uma programação que contemplava rádio novelas, apresentações de grandes cantores, atores, escritores, músicos, comunicadores etc.. Neste cenário, músicos que integravam os grupos regionais, denominação popular dada aos grupos de Choro e Seresta, exerceram função preponderante na incipiente era radiofônica onde a maior parte da programação era feita ao vivo pois devido à versatilidade inventiva, característica da linguagem musical do Choro,  muitos destes instrumentistas e compositores acompanhavam cantores, programas de calouros e tocavam o Choro instrumental preenchendo lacunas de uma Rádio que ainda construía suas linguagens, funções e modos de produção.

ASSIS, Carlos Araújo Felipe de; NASCIMENTO, Giovane do. EXPRESSÕES DO CHORO NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO: Manifestações oriundas das regiões norte/noroeste fluminense.

Quilombo de Baía Formosa​
Pesquisa

A associação Quilombola da Baía Formosa é fruto direto da organização da comunidade, as atividades e reuniões são desenvolvidas frequentemente envolvendo jovens, adultos e crianças, como é o caso da sede que está sendo construída em regime de mutirão. As famílias (o Quilombo possui duzentas famílias cadastradas) próximo à praia de Baía Formosa praticam a agricultura de subsistência e parte desse produto é comercializado aos domingos na feira em Armação dos Búzios. Todas essas atividades é direta, ou indiretamente, coordenada pela Associação. Atualmente a comunidade vem enfrentando duras investidas por parte da especulação imobiliária que busca, de maneira ilegal, o loteamento da área, já tendo sido registrados alguns episódios de destruição das lavouras de aipim, abóbora e laranja. Nota-se uma insegurança jurídica-territorial vivenciada pela comunidade quilombola, embora haja formas institucionais de resistência, relacionadas principalmente à luta quilombola e aos direitos territoriais decorrentes da ancestralidade conforme previstos no Art. 31 da Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 – o Estatuto da Igualdade Racial. Somente a consolidação da ocupação do espaço em referência poderá garantir que tais direitos sejam plenamente garantidos.

Culturas do Interior
Pesquisa

O projeto de extensão “Culturas do Interior” tem como objetivo registrar e georreferenciar as sonoridades das expressões culturais do município de Armação dos Búzios, coadunado com o compromisso inerente à missão da universidade que, para além da função central de investigação e de formação científica específica de novas gerações, preparação para a carreira acadêmica e a formação geral, tem como atribuição a criação de uma consciência cultural própria num processo de formação intelectual crítica. Desse modo, o trabalho vem trabalhando em registros audiovisuais e partituras das sonoridades de três expressões culturais presentes no município, a saber – As canções Caiçaras, a Ciranda do Quilombo de Bahia Formosa e o Jongo do Quilombo da Rasa.

Mana Chica 

Pesquisa

A origem da Mana-chica, segundo historiadores (REIS, 1785 apud LAMEGO FILHO, 1996[1]), surgiu por volta de 1780, na localidade do Caboio, distrito de Campos dos Goytacazes/RJ, entre a Lagoa Feia e Mussurepe. Era a época que a zona canavieira estava em ascensão e os engenhos se especializaram na produção de aguardente.

A principal hipótese sobre a origem desta dança seria a de que “Francisca” nomeava uma, entre três proprietárias de terra: Mariana Francisca, Inácia Francisca e Francisca Maria. Uma moradora do local que seria a inventora da dança. Apelidada com o nome de Mana-chica, era uma senhora “dançadeira” e amiga da folia. Valorizava a figura feminina pela dança, considerando que a sua expressão estaria vinculada ao rompimento do preconceito e discriminação feminina. Quem dançava a Mana-chica tinha graça e elegância, incluindo as suas particularidades regionais.

Ao notar que a Mana-chica é uma manifestação cultural ainda existente em algumas localidades da região do Norte do Estado do Rio de Janeiro, a pesquisadora objetiva, com este artigo, investigar as tradições e identidades de cada grupo, destacando sua distinção e identificando a sua interface com o folclore regional.

Em 2011, a Mana-chica do Caboio se torna patrimônio histórico-cultural imaterial da cidade de Campos dos Goytacazes. É denominada a mais popular das danças regionais campistas, com origem no século XVIII.

Por meio da Mana-chica, os músicos e dançadores nos conduzem a pensar como o povo de uma época: o que se percebeu, o que sentiu e o que podemos aprender com seu canto e sua dança. É uma manifestação cultural de apelo étnico, recorrente de uma união das três raças principais de concepção da população brasileira: o negro, o europeu e o índio.

O folclore regional nos mostra o amor por nossa gente, reintegrando a mistura dos povos, tornando-nos mais fortes. Nossa música e nossa dança evoluíram dos terreiros para os salões, significando uma intenção inconsciente de demonstrar que a cultura de origem humilde é entendida enquanto importante tradição da civilização de Campos dos Goytacazes, permanecendo na história do Brasil.

 

[1]A primeira edição do livro “A Planície do Solar e da Senzala” foi publicada em 1934 por Alberto Ribeiro Lamego. A segunda edição foi publicada por Lamego Filho, em 1996, e cita a anterior.

AZEVEDO, Priscilla Gonçalves de; NASCIMENTO. Giovane do. A DANÇA COMO LINGUAGEM CORPORAL E MUSICAL E SUA INTERFACE COM O FOLCLORE DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: “MANA-CHICA DO CABOIO”

 

Jorge da Paz
Pesquisa

Jorge da Paz Almeida nasceu em Campos dos Goytacazes, na comunidade do Morrinho, no dia 3 de março de 1916. Filho do pedreiro Silvestre de Almeida e Maria Leopoldina Almeida. Nasceu de um parto complicado, sob a proteção de Nossa Senhora da Paz. Cumprindo promessa feita recebeu o nome de Jorge da Paz Almeida. É o quarto filho de 9 irmãos – Enedina, Antônio, Rosa, Maria do Carmo, Olivier, Diva dos Reis, Décio e Hélio. Na capital Rio de Janeiro,  Jorge da Paz entrou em contato com as Escolas de Samba cariocas e conseguiu se projetar no meio conhecendo pessoas importantes do Carnaval crescente do Rio de Janeiro, isso em uma época em que eram difíceis as relações inter-regionais. Lá ele se formou, locupletou dos saberes do Carnaval, das mudanças na batida do ritmo da bateria e no formato da festa. Tudo isso lhe propiciou na sua volta a Campos um papel de protagonista na construção de entidades e associações germinais para a institucionalização do Carnaval na cidade.

Mas foi no futebol que ganhou o apelido de Jorge Chinês. De volta à sua cidade natal jogou na seleção campista nos anos de 1938, 39, e 40. Jogou durante 17 anos no Campos Atlético Association Futebol Clube, onde foi exímio jogador além de presidente  por 5 vezes. Sob a sua presidência o Campos Atlético Association teve seu estádio “Angelo de Carvalho” inaugurado. Foi também fundador do São Cristóvão Futebol Clube que fica bem no Morrinho sendo por diversas vezes seu diretor. Dinâmico, ocupou vários cargos na Liga Campista de Desportos o que lhe rendeu um local de honra no salão nobre da entidade onde é exibido seu retrato juntamente daqueles que prestaram bons serviços à organização.

Em Campos foi trabalhar como funcionário público a partir de concurso, onde iniciou na Inspetoria de Rendas, passando a atuar após alguns anos como Bedel, auxiliar de disciplina do Liceu de Humanidades de Campos, uma escola por onde passou a elite intelectual de Campos formando médicos, juízes, advogados, engenheiros, políticos etc.. Jorge da Paz trabalhou no Liceu durante 34 anos, ajudando na formação de várias gerações. Na sua passagem pelo Liceu demonstra o valor que dava a educação conseguindo através da sua palavra, de seus conselhos enaltecer e levar o samba a seguimentos mais abastados da sociedade campista, trazendo a elite para o samba, principalmente aqueles frequentadores do Liceu de Humanidades, escola centenária e de grande prestígio. 

Como carnavalesco foi um dos artífices, compositores e mantenedores da então Academia de Ritmos Mocidade Louca, hoje denominada Associação de Arte e Cultura Escola de Samba Mocidade Louca. Participou com destaque em todos os quatro “Simpósios Nacionais do Samba”, realizados dois em Santos, um em Campos e outro no Rio de Janeiro. Foi pessoalmente responsável pelo 4º Simpósio Nacional do Samba realizado em Campos no ano de 1975. Foi escolhido para o discurso de abertura do 5º Simpósio Nacional do Samba realizado na cidade de São Paulo em 1977. Ali apresentou importante tese e compôs o samba enredo “Escolas de Samba: origem e importância” cantando sua composição durante o evento. Num clima de disputa acirrado com compositores de várias escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, Jorge Chinês obteve a 2º colocação no Concurso de Sambas-Enredo com uma composição sobre a origem e importância das Escolas de Samba.

A vida de Jorge da Paz Almeida foi tão intensa que não se restringiu ao futebol, ao Bedel, ao Carnavalesco, ao sambista e ao escritor apenas, ele compôs sambas autênticos que por si só o caracterizam e problematizam o conjunto de sua obra. A compreensão da história de vida de Jorge da Paz Almeida, o Jorge Chinês, nos permite analisar aspectos relevantes do carnaval de Campos dos Goytacazes, em especial as redes de sociabilidades acessadas e desenvolvidas pelo  próprio compositor e sambista ao longo de sua trajetória, tendo como foco o interesse comum e engajamento pessoal para a manutenção da cultura do samba nessa cidade do interior fluminense.

FILHO, Olivier Almeida. Protagonismo negro dá samba: Protesto e legado de Jorge da Paz para a institucionalização do carnaval campista.

SIGA-NOS:

  • Branca ícone do YouTube
  • w-facebook
bottom of page